PM isenta torcidas e coloca culpa de confusão em bandeira 'neonazista'

Torcedores dos quatro grandes paulistas se uniram a favor da democracia e contra o fascismo

Torcedores dos quatro grandes paulistas se uniram a favor da democracia e contra o fascismo

0002050469522 img

São Paulo, SP, 31 (AFI) – Muitos torcedores, principalmente de Corinthians e Palmeiras, usaram as redes sociais para criticar a postura da Polícia Militar durante o ato a favor da democracia e contra o fascismo. Bombas de efeito moral e tiros com bala de borracha foram ouvidos na Avenida Paulista. A PM isentou os torcedores e tentou explicar a motivação para a tal abordagem.

A Polícia Militar colocou a culpa na confusão em manifestantes, segundo testemunhas, bolsonaristas, que carregavam uma bandeira neonazista. No entanto, a bandeira, conforme um embaixador da Ucrânia, não tem tal valor. Ela representa o partido nacionalista de extrema-direita ucraniano fundado em 2009.

“A Polícia não tem partido, trata todos igual e está lá para garantir a segurança de todos.Onde houver quebra da ordem, haverá intervenção policial”, disse o Coronel Álvaro Batista Camilo, secretário executivo da PM-SP, na Globo News.

Apesar da argumentação por parte da PM, muitos torcedores falaram em ‘ataque sem motivo’ nas redes sociais, considerando até mesmo um repreensão contra o direito de expressão.

Torcedores se unem a favor da democracia

Torcedores se unem a favor da democracia

MANIFESTAÇÕES POR TODO O BRASIL!
A assessoria de imprensa da Gaviões da Fiel informou que não organizou a manifestação, mas que o ato é “legítimo” por defender a democracia.

Em Belo Horizonte, um grupo de pessoas também organizou um protesto contra o presidente Jair Bolsonaro. A manifestação traz cartazes de torcidas organizadas de clubes de futebol, como Resistência Alvinegra e Galo Antifa.

No Rio, um grupo de torcedores da Democracia Rubro-Negra também fez ato contra Bolsonaro, na orla da Praia de Copacabana. Rio. Em meio à divisão entre as duas manifestações, um policial militar afirmou ao deputado federal Daniel Silveira (PSL-RJ) que tinha mandado queimar uma bandeira do grupo contrário ao presidente.