Copa do Brasil: Sergipe tem presidente suspenso e multado pelo STJD
Além de Ernan Sena, Gipão terá baixa do fisiologista Levy Anthony durante 180 dias, bem como os jogadores Dida, Miguel e Silvio, mas estes por três jogos
Sergipe, além de perder mando de campo com duas partidas de portões fechados, tem punições a mandatário, fisiologista e três atletas
Aracaju, SE, 11 (AFI) – O Sergipe pagou caro pela eliminação na primeira fase da Copa do Brasil. Além de se despedir do torneio precocemente, teve ainda o presidente, Ernan Sena, pegando 240 dias de suspensão e sendo multado em R$ 5 mil pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) por agredir a arbitragem. Após empatar com o Botafogo, num lance que gerou confusão, Ernan invadiu o campo e provocou uma confusão generalizada junto aos profissionais.
PENAS APLICADAS
O mandatário do Gipão foi quem mais sofreu com as punições. Denunciado em quatro artigos do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), incluindo ameaça, o cartola se safou ainda de dois destes, sendo absolvido por invasão e ofensa; todos tiveram votação por unanimidade. O Sergipe já tinha ficado sem a presença de Sena no cargo por 30 dias, pela suspensão preventiva, o que será descontado do total.
Por também terem agredido, o lateral-esquerdo Miguel e o zagueiro Silvio terão de cumprir três partidas de suspensão, enquanto o goleiro Dida criticou a CBF em entrevista após o apito final e ficará três duelos ausente. O fisiologista Levy Anthony, que foi denunciado por agressão e invasão, pegou 180 dias de punição; Sergipe pagará R$ 20 mil de multa e dois confrontos sem seu torcedor.
ENTENDA O CASO
O relógio já havia ultrapassado a marca de 54 minutos, encerrando assim os nove acrescidos por Bráulio da Silva Machado, filiado à Federação Catarinense de Futebol, quando Adryelson fez o gol da desclassificação do Sergipe. A revolta gerou invasão por todas as partes e de diversas pessoas ligadas ao Gipão, incluindo o presidente Ernan Sena.
A intervenção da Polícia Militar foi providencial para fazer proteção à arbitragem. Uma barreira com cerca de 15 policiais impediu qualquer aproximação dos agressores ao trio, que se isolou e precisou ser escoltada na saída do gramado. Antes, porém, Bráulio e seus assistentes, Alex dos Santos e Henrique Neu Ribeiro, foram agredidos, sendo hostilizados também pela torcida.
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