Rogério Ceni define eliminação precoce do São Paulo: 'É um fracasso muito grande'

O Tricolor foi eliminado do Paulistão ao perder para o Água Santa nos pênaltis

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São Paulo, SP, 14 (AFI) – Perceptivelmente abatido, mas aparentemente calmo, Rogério Ceni reconheceu que a eliminação precoce do São Paulo nas quartas de finais do Campeonato Paulista representa um fracasso. Ele disse repetidas vezes que o sentimento é de frustração e evitou falar sobre o futuro de cabeça quente.

“É um fracasso muito grande não chegar à semifinal do Campeonato Paulista”, admitiu o treinador em entrevista coletiva depois do revés nos pênaltis para o Água Santa no Allianz Parque.

“Gostaríamos que os torcedores tivessem saído do estádio felizes. É frustrante, não conseguimos dar a resposta que a torcida merecia”, adicionou. “É muito frustrante sair desclassificado daqui, não tem outra palavra”.

As lesões, argumentou o técnico, ajudam a explicar o insucesso são-paulino no Paulistão. O time começou o duelo desta segunda-feira com nove lesionados. No decorrer da partida, perdeu mais dois atletas por contusão: o argentino Galoppo, artilheiro do torneio, com um problema no joelho, e o lateral-esquerdo Welington, que jogou os minutos finais no sacrifício.

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Rogério Ceni falou sobre eliminação do SP

“Sofremos muito com as lesões”, lamentou. “Hoje mais uma (de Galoppo), provavelmente de ligamento de tornozelo. Tem jogadores ficando sete, oito meses afastado do gramado. São lesões sérias, sem perspectiva de volta”.

O técnico defendeu seu trabalho usando números do time no Estadual. Com um elenco oxigenado e rejuvenescido em relação à temporada passada, o São Paulo chegou ao mata-mata com o melhor ataque, mas passou em branco diante do Água Santa. Essa falta de efetividade, na avaliação de Ceni, é o maior problema atual da equipe.

“O São Paulo é um time muito competitivo, mas que muitas vezes não consegue ter um pode de definição, não consegue transformar em gols, analisou. “A gente perdeu para um time que, em tese, não deveria perder, por mais forte fisicamente que seja e que tenha seus valores. Não tivemos capacidade e calma para fazer o gol”, frustrou-se.

O comandante são-paulino entende que existe “um processo de trabalho bom” e que os jogadores “sabem onde quer chegar. Ao contrário do que fez em algumas ocasiões na temporada passada, ele preferiu não colocar sua permanência em xeque. “O clube tem que pensar no que pode ser feito, mas hoje não é o dia de pensar nisso, afirmou.

TREINO

Fora do Estadual, o São Paulo terá semanas sem jogos, reservadas só para treinar e descansar. A A previsão é de que volte a campo somente na primeira semana de abril, data da primeira rodada da fase de grupos da Sul-Americana. No Brasileirão, estreia dia 16 de abril, contra o Botafogo, no Rio.

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