Paulistão: Fã de Renato Augusto pode substituir meia no Corinthians

A boa estreia entre os titulares do time profissional do Corinthians pode render mais oportunidades para o meia Matheus Araújo

"Em relação à posição, sempre tive o Renato como um ídolo para mim, desde a primeira passagem dele, eu era moleque e o via, gostava de assisti-lo"

Matheus Araújo estreou bem no futebol profissional
Matheus Araújo estreou bem no futebol profissional(Foto: Rodrigo Coca/Ag. Corinthians)

São Paulo, SP, 08 – A boa estreia entre os titulares do time profissional do Corinthians pode render mais oportunidades para o meia Matheus Araújo. Depois de dar uma assistência para Yuri Alberto iniciar a virada sobre o Santo André, por 3 a 1, na última rodada, o jovem da base se credenciou para substituir seu ídolo Renato Augusto, que está com problema no joelho e deve desfalcar o time nas quartas do Paulistão, domingo, na Neo Química Arena.

Na rodada passada, Matheus Araújo jogou no lugar de Adson, poupado. Agora, pode fazer companhia ao jogador. Fernando Lázaro já adiantou que não teme utilizar a molecada da base, e como tem carências na armação, pode manter Matheus Araújo no time.

O jovem de 20 anos é considerado um dos prodígios das divisões inferiores corintiana. Desde a chegada, em 2016, se destacou, indo para a seleção brasileira sub-17 e disputado o Mundial da categoria. Também virou “o cara” do sub-20 raças aos passes e o faro artilheiro e agora espera repetir os passos no time principal.

“O que estou vivendo agora sempre foi um sonho de pequeno”, disse. “Sempre lutei, batalhei para estar aqui, sentir esse ambiente. No time profissional o clima é mais agradável, estar ao lado de Renato Augusto, Giuliano, Paulinho…, é a realização de um sonho e quero poder seguir ajudando.”
OS CONSELHEIROS

Os jogadores mais experientes viraram conselheiros de Matheus Araújo. Ele sempre busca uma orientação para não decepcionar em campo.
“Sou um cara que gosto de absorver todas as orientações (dos técnicos ou companheiros). Renato e Paulinho já passaram pelo que estou vivendo e as conversas que têm comigo me ajudam a adaptar mais rápido”, afirmou.

“Em relação à posição, sempre tive o Renato como um ídolo para mim, desde a primeira passagem dele, eu era moleque e o via, gostava de assisti-lo e pensava em estar ao lado dele. E também do Fagner, do Cássio, do Fábio (Santos)… Estou vivendo um grande sonho”, repetiu, na expectativa que o armador saiba desta idolatria.

Apesar de ter sido efetivado no profissional somente nesta temporada, Matheus Araújo já havia trabalhado com o time de cima sob a batuta de Vagner Mancini e também de Vítor Pereira. E precisou muito do apoio dos familiares para controlar o psicológico após os retornos ao sub-20.

“A ajuda de meus pais foi vital para mim. Eles sempre me incentivaram, iam nos jogos assistir, estavam apoiando fora de campo e isso fez com que eu não duvidasse do meu potencial. No momento que eu mais precisava, lembrava de todos ali me apoiando”, disse, agora motivado por crescimento na carreira.

“Agora subi em definitivo, por tudo que fiz na base. Nessa etapa, tem de ter muita cabeça, um psicológico bom, porque pode descer e pensa: ‘será que eu sou bom?’ Estou vendo todo o trabalho se concretizando”, falou, entusiasmado. “No que precisar de mim, estou aqui para ajudar. Agora a tendência é, se Deus quiser, ter mais oportunidades. Não tenho frescura e jogo na posição que precisar.”

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