Ari na Copa: Final antecipada de Copa do Mundo! E deu França
Tivesse lógica nesse troço chamado futebol, quaisquer das seleções que saíssem vencedoras neste confronto suplantariam Marrocos na semifinal e decidiriam o título
Um baita jogaço de duas seleções que em outro contexto poderiam estar disputando a final da Copa, casos de França e da Inglaterra.
Campinas, SP, 10 (AFI) – Na postagem anterior, sobre a classificação de Marrocos à semifinal da Copa do Mundo do Catar, o título foi este: ‘Setenta e dois anos depois surge um outro Barbosa’.
Por que? Se o saudoso goleiro brasileiro não foi perdoado pela falha na final de 1950 contra Uruguai, como vão comportar os portugueses após a pixotada de seu goleiro Diogo Costa, na derrota por 1 a 0 para os marroquinos? Será transformado em outro Barbosa?
JOGAÇO
Aqueles que taxavam esta Copa do Mundo como um ‘nheque-nheque’, por fim conferiram um baita jogaço de duas seleções que em outro contexto poderiam estar disputando a final, casos de França e Inglaterra.
Nada de retranca deplorável.
Apenas jogo disputadíssimo, recheado pela técnica de alguns jogadores de ambos os lados e arbitragem brasileira de Ilton Pereira da Costa com precisão na marcação de dois pênaltis para os ingleses.
Tivesse lógica nesse troço chamado futebol, quaisquer das seleções que saíssem vencedoras no confronto em pauta suplantariam Marrocos na semifinal e decidiriam o título da competição, pela inequívoca diferença técnica.
Um jogo que oportunidades de gols foram criadas de ambos os lados, com os goleiros Lloris e Pickford, de França e Inglaterra respectivamente, praticando notáveis defesas.
Um jogo em que a individualidade do atacante Saka, da Inglaterra, pelo lado direito, ofuscou o talentoso Mbappé, da equipe francesa, tal a qualidade de seus dribles insinuantes e em progressão rumo à meta adversária.
UM TEMPO DE CADA
A melhor distribuição da França em campo foi notória durante o primeiro tempo, o que refletiu na justiça do placar, ao estabelecer a vantagem por 1 a 0, gol assinalado pelo zagueiro Tchouaméni aos 17 minutos, em arremate de fora.
Após o intervalo, a Inglaterra se encheu de brios, fustigou e chegou ao empate em pênalti sofrido por Saka e convertido através de Kane, aos nove minutos.
Na gíria do futebol, o jogo estava ‘pau a pau’ até que o cabeceador por excelência Giroud recolocou a França em vantagem aos 33 minutos, numa testada que fez lembrar centroavantes de outrora, tipo Roberto Dinamite e Leivinha.
PÊNALTI PERDIDO
Pois a obstinada Inglaterra jamais se entregou. E o gol de empate entalado na garganta de seus torcedores poderia ter ocorrido em cobrança de pênalti, novamente através de Kane, mas surpreendentemente ele chutou a bola para fora.
E naquele final dramático de jogo, os ingleses ainda tiveram chance em cobrança de falta frontal, nas proximidades da grande área, no último minuto dos acréscimos, mas a bola não atingiu o alvo.
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