'Fim do sonho': jornais brasileiros repercutem a eliminação
O revés da seleção, nos pênaltis, foi destaque na capa da grande maioria da mídia impressa no País. Jogadores e Tite saem da Copa em baixa.
Imagens da equipe, principalmente de Neymar, desolada e de torcedores tristes ganharam espaço neste sábado, um dia após a queda
São Paulo, SP, 10 – Fim do sonho. Esta frase foi a mais utilizada pelos jornais brasileiros após a eliminação do Brasil para a Croácia nas quartas de final da Copa do Mundo. O revés da seleção, nos pênaltis, foi destaque na capa da grande maioria da mídia impressa no País. Imagens da equipe, principalmente de Neymar, desolada e de torcedores tristes ganharam espaço neste sábado.
O Estadão abriu sua edição após a eliminação brasileira com a expressão de tristeza de uma torcedora brasileira, no Anhangabaú, região no centro de São Paulo. O local recebe a Fifa Fan Fest no Estado. Da Copa, só restou o choro aos brasileiros.
A imagem e a tristeza de Neymar, que não cobrou o pênalti na disputa com a Croácia, foi a mais divulgada pelos jornais. O atacante pode ter disputado seu último Mundial no Catar e ainda não definiu seu futuro com a seleção brasileira. O Globo definiu com o sentimento de frustração a eliminação e O Tempo, de Minas Gerais, classifica o resultado como um melancólico adeus de Tite e do Brasil da Copa do Mundo.
NOS PÊNALTIS
A eliminação do Brasil acontece após a seleção abrir vantagem de 1 a 0 sobre a Croácia na prorrogação. Nos pênaltis, Rodrygo e Marquinhos desperdiçaram suas cobranças e os croatas foram 100% eficientes sobre Alisson. Foi apenas a segunda derrota da seleção em disputas de penalidades máximas em Copas – a primeira havia sido em 1986, contra a França.
Por que Neymar não bateu o pênalti? é a pergunta que o Correio, da Bahia, fez. O atacante do Paris Saint-Germain é o principal cobrador da seleção brasileira e um dos melhores de todo o mundo. Contra a Coreia do Sul, nas oitavas, Neymar cobrou a penalidade máxima no tempo regulamentar. Contra a Coreia do Sul, bateria a quinta cobrança, mas a Croácia definiu antes sua classificação.
Dançamos, definiu o jornal Meia Hora, do Rio de Janeiro, com a montagem de Tite segurando o caixão do hexa. O treinador se despede do comando da seleção brasileira sem o título mundial e com uma Copa América, em 2019, no seu currículo.
ADEUS EM CROATA
Zbogom esti naslov foi a manchete do Estado de Minas Gerais neste sábado. Em tradução livre, a expressão em croata significa adeus, hexacampeonato. O sonho da sexta estrela foi adiado para 2026, no Mundial que será disputado no Canadá, EUA e México. A seleção completará 24 anos em título e igualará a marca entre o tri e o tetra, de 1970 a 1994.
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