Luis Enrique se despede da Espanha, lamenta queda e pede apoio aos torcedores

O treinador agradeceu a oportunidade na seleção e desejou sucesso ao seu substituto

Luis Enrique se despede da Espanha, lamenta queda e pede apoio aos torcedores

Ativo nas redes sociais, Luis Enrique não demorou para se pronunciar sobre a sua saída do comando técnico da Espanha. O treinador não mostrou desapontamento sobre a decisão da Real Federação Espanhola de Futebol (RFEF), pelo contrário, declarou apoio a seu substituto Luis De la Fuente, e agradeceu a todos os envolvidos nesse ciclo, que terminou com a eliminação precoce na Copa do Mundo – contra o Marrocos, nos pênaltis, nas oitavas de final.

“Em meu nome e em nome de todos nós que compomos a equipe: tudo começou há 4 anos e como o tempo passou rápido. Só posso ser super grato a quem me contratou duas vezes (presidente Rubiales e diretor esportivo Molina), a todos os colaboradores, e, claro, aos jogadores que foram exemplares em seus comportamentos e fiéis à ideia proposta. Lamento não poder ajudá-los mais”, diz parte do comunicado emitido pelo treinador.

Luis Enrique também lembrou dos jogadores e passou um recado para os torcedores. “…Foi muito especial fazer parte disso. Por último, mas não menos importante, aos torcedores que nos transmitiram uniformemente seu apoio em todos os momentos e principalmente nos mais delicados. É hora de dizer adeus e nestes casos apenas um pouco de reflexão. O que a equipe precisa é de apoio em todo o seu significado para que Luis De la Fuente consiga tudo o que deseja. Vamos, Espanha. Adeus, obrigado”, completou.

TRAJETÓRIA NA SELEÇÃO DA ESPANHA

O ex-treinador da Espanha chegou à seleção em 2018, logo após a Copa do Mundo da Rússia e a saída de Fernando Hierro. Em seu ciclo, apostou em jovens talentos e reformulou a equipe, que ainda se apoiava nos campeões de 2010, a exemplo de Xavi e Iniesta. Chegou à semifinal da Eurocopa em 2020 e foi vice-campeão da Liga das Nações.

Esteve à frente da seleção espanhola em 45 oportunidades, com 25 vitórias, 11 empates e nove derrotas. Foi irreverente enquanto dirigia a seleção, nunca deixou de enaltecer sua equipe e sempre aparecia em “lives”. Foi castigado. A Espanha, uma das favoritas na Copa, caiu nas oitavas de final diante do Marrocos, nos pênaltis.

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