Confira os 10 momentos mais polêmicos da história da Copa do Mundo
Um dos momentos envolve o próximo adversário da seleção brasileira no Catar: a Coreia do Sul
A Copa do Mundo é realizada desde 1930, quando o Mundial foi disputado pela primeira vez, no Uruguai. De lá para cá, uma série de polêmicas se acumularam ao longo dos anos, desde manifestações políticas a gols controversos. Uma delas envolve o próximo adversário da seleção brasileira no Catar: a Coreia do Sul.
Em 2002, o time asiático chegou ao terceiro lugar no torneio, realizado em seu próprio país e no Japão. Mas a história da melhor campanha da seleção coreana é marcada por acusações de favorecimento e compra de árbitros.
2002 – O “APITO AMIGO” DA COREIA DO SUL
O árbitro Byron Moreno cancelou um gol legítimo da Itália contra a Coreia do Sul na fase de grupos, em um jogo que terminou com gol de ouro da seleção asiática por 2 a 1. Nas quartas de final, o juiz Gamal Al-Ghandour cancelou dois gols legítimos da Espanha, levando a partida para os pênaltis, com vitória de 5 a 3 da Coreia do Sul.
1938 – A SAUDAÇÃO FASCISTA DA SELEÇÃO DA ITÁLIA
Ao assumir o poder na Itália na década de 1920, Benito Mussolini usou o esporte como ferramenta política. Na Copa do Mundo de 1938, com a Europa à beira da Segunda Guerra Mundial, isso ficou evidente. A seleção italiana causou polêmica nas quartas de final contra a anfitriã França. A equipe italiana vestiu camisas pretas e fez a saudação fascista com o braço direito antes do início do jogo. Não se sabe se a ordem partiu do líder político da Itália na época. Naquele ano, a seleção italiana saiu vitoriosa da Copa do Mundo.
1962 – A BATALHA DE SANTIAGO: O JOGO MAIS VIOLENTO DO MUNDO
A partida entre Chile e Itália na Copa do Mundo de 1962 ficou conhecida como “A Batalha de Santiago”. O apelido foi dado por causa da violência vista em campo. No jogo, dois jogadores foram expulsos, houve troca de socos e até mesmo a intervenção policial foi necessária quatro vezes. O juiz da partida foi Ken Aston. Mais tarde, foi ele que inventou os cartões amarelos e vermelhos aplicados em faltas em campo.
1966 – O GOL FANTASMA DA INGLATERRA
Geoff Hurst teria feito um gol para a Inglaterra, mas nem o árbitro da partida viu. A torcida comemorou e o juiz reconheceu o gol. Anos mais tarde, com o avanço da tecnologia, chegou-se à conclusão de que a bola não entrou no gol, apesar de ter passado muito perto.
1984 – A FALTA NÃO MARCADA
Em um lance aparentemente normal, Patrick Battiston perdeu dois dentes e quebrou três costelas em um choque com Harald Schumacher. O juiz deu apenas tiro de meta. O evento ficou conhecido como a falta mais dura da história da Copa do Mundo.
1986 – A “MÃO DE DEUS”
Essa história dispensa apresentações. Não é preciso ser profundo conhecedor de futebol para saber que o atacante não pode colocar a mão na bola, ainda mais se isso for feito para marcar um gol. Mas foi exatamente isso que aconteceu no lance com o craque argentino Diego Maradona. O ato ficou conhecido como ”a mão de Deus”. O gol foi reconhecido como legítimo pelo árbitro da partida.
2006 – JOGADOR RECEBEU TRÊS CARTÕES AMARELOS
Josip Simunic, da Croácia, só foi expulso após receber o terceiro cartão amarelo em uma mesma partida. Depois disso, o árbitro Graham Poll foi retirado dos jogos seguintes da Copa naquele ano.
2006 – DESPEDIDA DE ZIDANE COM CABEÇADA EM MATERAZZI
Zinedine Zidane já era um ícone do futebol, conhecido pelos brasileiros por marcar dois gols na final da Copa do Mundo de 1998, na França. Mas, em 2006, quando jogou sua última Copa, Zidane saiu de campo expulso por dar uma cabeçada no zagueiro Marco Materazzi, da Itália.
2014 – SUÁREZ DÁ MORDIDA EM CHIELLINI
Conhecido craque do Uruguai, o atacante Luis Suárez cometeu uma das faltas mais esquisitas da história das Copas: ele deu uma mordida no zagueiro Giorgio Chiellini, da Itália.
2014 – ZUÑIGA CAUSA LESÃO NA COLUNA DE NEYMAR
Juan Camilo Zúñiga, lateral da Colômbia, tirou Neymar da Copa do Mundo de 2014, sediada no Brasil. Com uma joelhada, o colombiano causou uma lesão na coluna do jogador brasileiro. Sem o craque, a partida seguinte foi marcada pela desorganização do time no campo, culminando na mais retumbante das derrotas da seleção brasileira: o famoso 7 a 1 para a Alemanha.
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