Costa Rica aposta em apoio mental para superar Alemanha e buscar vaga nas oitavas
A seleção comandada por Keylor Navas precisará vencer ou empatar para garantir a vaga
São Paulo, SP, 28 – Descanso e muito foco no trabalho psicológico. Essa deve ser a rotina a ser cumprida pela Costa Rica para o jogo com a Alemanha, que pode colocar a seleção da América Central nas oitavas de final da Copa do Mundo.
As reviravoltas que vêm pontuando a campanha dos costa-riquenhos nesta fase de grupos é digna de um roteiro de suspense. Massacrado na estreia pela Espanha por 7 a 0, a Costa Rica se reabilitou com triunfo de 1 a 0 sobre o Japão na segunda rodada. Diante da Alemanha, um simples empate, combinado com uma vitória da Espanha sobre o Japão, pode significar o acesso às oitavas de finais.
John Jairo Bodmer, assistente técnico da seleção, alerta que trabalho psicológico vai ser fundamental para a equipe buscar sua meta. “A recuperação mental é fundamental em uma Copa do Mundo. São poucos dias de trabalho entre um jogo e outro. São detalhes que fazem grandes coisas”, comentou o auxiliar do treinador Luis Fernando Suárez.
Bodmer ensina ainda que as duas partidas da Costa Rica demonstram o nível mental que os jogadores costa-riquenhos precisam ter dentro de campo. “Mesmo ouvindo-os depois da vitória sobre o Japão, os atletas estavam serenos, porque é só mais um passo”, acrescentou o integrante da comissão técnica.
A Costa Rica aparece empatada com o Japão com três pontos, mas com um saldo negativo de seis gols. A Espanha lidera a chave com um ponto a mais enquanto a Alemanha segura a lanterna após uma derrota e um empate em dois jogos.
O elenco sabe que a concentração vai ser fundamental diante dos gigantes alemães. Jewison Bennette, meia do Sunderland, da Inglaterra, também prega equilíbrio mental para a seleção não ser vítima de novo fiasco no mundial.
“Sabemos que o jogo contra o Japão foi um momento de alegria, mas já estamos pensando na outra parte. A Alemanha é um rival de muito peso e qualidade, mas estamos convencidos de que podemos jogar uma boa partida. Temos que acreditar.”
Muito desse trabalho mental psicológico também em estudar o adversário para tentar deixá-lo desconfortável em campo. Para o meia Gerson Torres quebrar o ritmo da Alemanha passa por tentar controlar o ritmo da partida.
“É importante tirar a bola dessas equipes que administram a partida. Conversamos sobre tudo isso depois do jogo contra a Espanha”, admitiu Torres, acrescentando que “a Alemanha é um equipe explosiva e jogadores velozes.”
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