Blog do Lu: Messi foi Messi e México foi novamente México
Tem que se respeitar a camisa argentina. De um futebol apaixonante. Vemos e revemos esse foguete desfilando pelo campo como fosse tudo algo fácil e premeditado.
O mundo parou para assistir um jogo que poderia marcar um vexame histórico, mas o que vimos foi a repetição do que o Planeta Bola mostra há anos
Por LUCIANO LUIZ
Enviado Especial – FUTEBOL INTERIOR
Doha, Catar, 26 (AFI) – O mundo parou para assistir um jogo que poderia marcar um vexame histórico, mas o que vimos foi a repetição do que o Planeta Bola mostra há anos. Messi decidindo e o México de novo no “quase”.
Tem que se respeitar a camisa argentina. De um futebol apaixonante. Muito mais, antes da bola rolar, até a conclusão de um gênio, que privilegiados somos, em vê-lo jogar nesse mundo de cem câmeras e inúmeras plataformas. Assim vemos e revemos esse foguete desfilando pelo campo como fosse tudo algo fácil e premeditado.
O jogo de um time pressionado pela falta de conquistas, mas de apoio incondicional de uma torcida que o embala como se cada partida fosse a última.
É paradoxal o amor pleno dos seus seguidores diante da resposta que não se alimenta de êxitos. E ainda nos desperta a confirmação de um amor sublime e realmente verdadeiro.
Essa é a Argentina que traz a essência de seu tango nos temas e tragédias para o mesmo sofrimento com desfecho deslumbrante nos campos.
Um primeiro tempo tenso e de pouca inspiração. Ameaça viva com um adversário que também sabe como cativar e ser cativado pelas arquibancadas.
O MÉXICO, COADJUVANTE
Poderia ter sido o jogo do fracasso histórico. Da eliminação precoce de um favorito ao título, mas do outro lado tinha o México. Seleção que busca um protagonismo no mundo do futebol, mas convive historicamente com sua sina de coadjuvante de luxo.
Aquele que aparece no filme, contracena com os heróis e no momento de aparecer para o grande público deixa a trama sem muita explicação ou questionamentos por parte dos seus admiradores.
Estamos falando do México que carrega o fardo da solene frase: “Jogamos como nunca e perdemos como sempre”.
MESSI, MESSI E MESSI
Pode ser cruel, mas é real e citando algo que é real, remeto meu texto a ele que parece ser irreal. Lionel Messi, sempre ele, algo tão simples e previsível. O que cem a cada cem treinadores pediriam pelo mundo, mas como não deixar um segundo livre este novo “dios” argentino.
Em um espaço pequeno de campo e uma precisão de jogador de bilhar ele retoma o sonho do torcedor argentino e transforma Doha em uma imensa Buenos Aires.
Ainda deu tempo para coroar a vitória com o jovem Enzo Fernández, promessa que marcou e despertou ainda mais orgulho no coração desta nação tão entregue as alegrias proporcionadas pelo futebol.
Parabéns Hermanos e segue o jogo !!!
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