Godín rebate críticas e exalta tradição celeste: 'Uruguai entra para vencer'
O jogador também foi alvo de críticas pela temporada ruim
A equipe celeste estreia diante da Coreia do Sul
São Paulo, SP, 23 – Com 36 anos e quatro Copas do Mundo no currículo, o zagueiro Diego Godín será uma das apostas do técnico Diego Alonso na estreia do Uruguai, marcada para esta quinta-feira, contra a Coreia do Sul. O defensor precisou logo de cara, na coletiva de imprensa, rebater as críticas sobre as passagens frustrantes por Atlético-MG e Vélez Sarsfield na temporada 2022.
“Pude me recuperar, voltar a treinar e competir com normalidade. Vocês vão ver o Godín de hoje, não o de 20 anos atrás, mas o de hoje. Em outras circunstâncias, com outras características e tentando sempre dar o máximo pelo meu time. E, como em toda a minha carreira, me entregando de corpo e alma em cada momento. Não só no jogo, nos treinos, na concentração, por meu país. Me entregarei ao máximo e estou preparado”, afirmou o defensor.
O defensor rodou por três clubes em 2022. Começou o ano no Cagliari e deixou o clube italiano para reforçar o Atlético-MG. No entanto, não conseguiu se adaptar ao Brasil, fez apenas nove partidas e sofreu com lesões. Terminou a temporada no Vélez Sarsfield, fazendo parte do time que foi eliminado pelo Flamengo na Libertadores. Recentemente, ele se recuperou de uma tendinite, tendo atuado em muitos jogos no sacrifício.
“É compromisso, é amor pelo meu país, por esta camisa, por esse sentimento que desperta nossa equipe. Por tantos anos e por querer defender nosso país, com fome de poder ajudar e estar com meus companheiros neste barco, que começou nas Eliminatórias. Foi um caminho duro, difícil, que lutamos e conseguimos o objetivo de colocar o Uruguai de volta em uma Copa do Mundo, com as mudanças ocorridas no time que estava significativo”, pontuou.
EXPERIÊNCIA
A seleção do Uruguai é uma das mais experientes, mas com algumas jovens promessas. No plantel, tem cinco atletas que estão em sua quarta Copa. Além de Godín, Muslera, Cáceres, Suárez e Cavani chegaram ao recorde de Pedro Rocha. No entanto, o zagueiro lembrou que experiência não ganha jogo.
“A experiência conta, mas não faz ganhar partidas. Você pode falar sobre a experiência de quatro Copas do Mundo, das quantas partidas pela seleção (159), mas isso não te faz ganhar fósforos. O que te faz vencer é estar envolvido em campo, concentrado, respondendo, vencendo duelos, ajudando o parceiro… A experiência conta, porque já vivi muitas situações que podem se repetir e isso te dá uma vantagem saber como combatê-la”, completou.
Já sobre a Coreia do Sul, adversário da estreia, Godín afirmou: “Nós respeitamos muito nosso rival, sabendo que estamos diante de uma grande seleção, muito competitiva, muito dinâmica, com jogadores muito bons individualmente e que também tem um estilo de jogo de marcação. Estamos concentrados.”
Por fim, ele comentou sobre o objetivo celeste: “São muitos jogos para ganhar a Copa do Mundo. Nossa história e esta camisa exigem que vençamos. É uma história muito grande que tem a camisa uruguaia. Sempre saímos para vencer. Cada vez que há um torneio, o objetivo é ganhá-lo”.
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