EUA querem superar lesões e falta de ritmo no Catar
Gregg Berhalter ainda não definiu quem são os 11 titulares com a camisa americana, mas sabe que muitos podem jogar sem condições ideais
A estreia da segunda seleção mais jovem da competição, com média de idade de 25,2 anos, será na segunda-feira, diante do País de Gales
São Paulo, SP, 20 – Os Estados Unidos não foram à Copa do Mundo da Rússia e sofreram nas Eliminatórias da Concacaf para estarem no Catar. Garantiram a vaga, mas chegam ao oriente médio com muitos problemas de lesão e falta de ritmo para superar. A estreia da segunda seleção mais jovem da competição, com média de idade de 25,2 anos, será na segunda-feira, diante do País de Gales, e a palavra de ordem é superação.
O técnico Gregg Berhalter ainda não definiu quem são os 11 que iniciarão a Copa do Mundo com a camisa americana. Mas sabe que muitos podem entrar em campo sem condições ideais. E não são poucos os problemas. McKennie, Dest e Luca de la Torre perderam tempo se recuperando de lesões e Pulisic e Turner estão entre os jogadores que vivem problemas com seus clubes.
PRIMEIRO JOGO
Além disso, os defensores Zimmerman e Aaron Long disputarão o primeiro jogo dos EUA em uma Copa do Mundo após pausa de mais de um mês sem jogar por causa do fim antecipado da Major League Soccer (MLS).
Alguns voltaram a jogar na quinta-feira, em amistoso contra o Al-Gharafa, do Catar, no centro de treinamento dos americanos no Estádio Thani bin Jassim. O nível de intensidade, contudo, foi bem abaixo do que se espera diante de País de Gales.
“Vai ser um grande confronto”, acredita McKennie. “Todos estão buscando o seu melhor, lutando pelo time. Estaremos prontos para os embates no campo e vamos jogar o nosso melhor”, garante.
O meio-campista não disputa um jogo oficial desde 29 de outubro, quando sofreu uma lesão na coxa ainda defendendo a Juventus. Já o companheiro Dest está sem atuar 90 minutos faz ainda mais tempo. No dia 5 de outubro, machucou a virilha em duelo do Milan.
“Todos os atletas em todos os esportes têm um dia ruim”, enfatiza McKennie, tentando diminuir a pressão sobre a seleção ou a determinado atleta. “A situação com o futebol é que é um esporte de equipe e mesmo que apenas um jogador tenha um dia ruim, isso pode causar problemas”, reconhece. “E todos temos dias ruins. Queremos que todos estejamos 100%, mas somos humanos e cometemos erros.”
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