Alagoano: Umberto Louzer prioriza equilíbrio no CRB

Forte na fase defensiva, técnico do Galo busca dar qualidade também no ataque

Umberto Louzer CRB
Louzer elogia elenco do CRB durante esta temporada (Foto: Francisco Cedrim - CRB)

Maceió, AL, 14 (AFI) – Contratado pelo CRB para suprir a saída de Daniel Paulista, Umberto Louzer chegou motivado. Seu principal trabalho foi na Série B de 2020, pela Chapecoense, quando foi campeão e apresentou bons números dentro de campo, principalmente defensivos. O Galo terminou a última Segundona com 43 gols sofridos, que o fizeram ter a quinta pior defesa.

MAIOR EQUILÍBRIO

Comandando a Chape, Louzer fez a equipe ter um setor forte, pois buscou muito o perde-pressiona e formou blocos médio/altos, induzindo os adversários ao erro frequentemente. Com isso, o Verdão foi o menos vazado na história da competição na era dos pontos corridos, sofrendo 21 tentos, tendo Umberto Louzer como principal responsável; ainda assim, o treinador projeta maior equilíbrio nos alvirrubros.

“Minha prioridade é sempre o equilíbrio e a gente não pode negligenciar nenhuma fase do jogo. Futebol é um jogo, óbvio, de ataque e defesa, e tem suas transições, defensiva e ofensiva, e tem a questão da bola parada. Trabalhamos em todas as vertentes e, por isso, a pré-temporada é importante para colocar as ideias principais. Trabalho muito com 70% em função do que acredito e 30% a gente deixa para ajustes quando enfrentar os nossos oponentes”, afirmou.

Umberto Louzer CRB
Umberto Louzer firmou contrato até o fim do próximo (Foto: Francisco Cedrim/CRB)

FORÇA OFENSIVA

Apesar da solidez apresentada pelos catarinenses sob seu comando, o setor ofensivo de seus times também apresentam certa regularidade, como Guarani — o primeiro trabalho — e Coritiba, que também disputaram a Segundona com Louzer. O Coxa teve o melhor desempenho considerando o número de partidas disputadas e é exemplificado pelo técnico, usando de parâmetro.

“No Coritiba, a gente propôs um pouco mais, até porque era uma equipe de poder de investimento muito alto na competição. Gosto de atacar e os atletas que já trabalharam comigo sabem do tanto de ênfase que dou na parte ofensiva também, mas não posso negligenciar nenhum setor. Na Chape, muitos jogos a gente ganhou somente de 1 a 0, e, se não fizer uma análise rasa, você vê o tanto que a equipe produziu. Time tinha em média 14, 15 finalizações por jogo”, encerrou Umberto Louzer.

Confira também: