Empate se ajustaria bem melhor para Ituano e Guarani
Seis pontos em disputa na noite deste sábado e o futebol de Campinas ganhou apenas um, em dois jogos pela 34ª rodada da Série B
Deu pra constatar naquele período foi a Ponte Preta não colocar em prática aquela volúpia observada em partidas anteriores na Série B
Campinas, SP, 8 (AFI) – Seis pontos em disputa na noite deste sábado e o futebol de Campinas ganhou apenas um, em jogos pelo Campeonato Brasileiro da Série B.
O ponto é atribuído à Ponte Preta no empate por 1 a 1 diante do Vila Nova, em Campinas, em jogo que passei a acompanhar a partir dos 18 minutos do segundo tempo, portanto, sem base alguma para emitir conceito.
O que deu pra constatar naquele período foi a Ponte Preta não colocar em prática aquela volúpia observada em partidas anteriores, talvez porque sustentava a vantagem com golaço do meio-campista Wallisson.
Entretanto, aos 47 minutos do segundo tempo, em bola alçada da direita, Neto Pessoa ganhou a disputa de cabeça e marcou o gol de empate para os goianos.
DERROTA BUGRINA
Cá pra nós: Ituano e Guarani fizeram uma partida tipicamente para empate em Itu, mas o mandante soube aproveitar duas das três chances e, ao vencer por 2 a 1, continua na ‘briga’ pela quarta vaga da competição.
O Guarani voltou a repetir partida consistente no sistema defensivo, tanto que quase não permitiu penetração ao Ituano.
E como teriam saído os gols, interroga o parceiro?
Lances de rara felicidade.
Aos 24 minutos do primeiro tempo, após bate-rebate, o atacante Gabriel Barros explorou o rebote para chute certeiro no canto direito baixo do goleiro Kozlinski: Ituano 1 a 0.
Aos 41 minutos do segundo tempo, quando a previsão natural seria a partida se arrastar para o empate, o volante Dudu Vieira, do Ituano, também explorou rebote e o chute, de fora da área, não ofereceu a mínima chance de defesa ao goleiro bugrino, com bola morrendo também no canto baixo direito.
Afora isso, o Ituano só exigiu desdobramento de Kozlinski em chute de Léo Ceará, com endereço da bola no ângulo esquerdo, mas o goleiro bugrino evitou.
E o Guarani, criou?
Muito pouco.
TOQUES CURTOS
Aqueles toques curtos na bola, com objetivo de valorizá-la, foi repetido, mas o Ituano soube colocar em prática eficiente malha de marcação, de forma que fossem evitados espaços para penetração, mesmo com o Guarani concentrando a maioria das jogadas pelo lado esquerdo de seu ataque.
O lateral Jamerson foi bem marcado, e desta vez não conseguiu levar a bola ao fundo de campo.
Com a rápida recomposição do Ituano, foi invalidada a alternativa de o Guarani puxar jogadas nos contra-ataques.
Na prática, o Guarani teve três chances ao longo do jogo, todas durante o segundo tempo.
Primeiro quando o meia-atacante Isaac foi travado pelo lateral-esquerdo Roberto, quando finalizou já dentro da área, mas aos 18 minutos, após bola cruzada pelo atacante Yago e ser resvalada no travessão, sobrou espirrada para o lateral-direito Lucas Ramon, que havia substituído Diogo Mateus, com finalização rasteira no canto direito do goleiro Jefferson Paulino: 1 a 1.
QUEDA COM TROCAS
Depois disso, o maior volume do Ituano pode ser explicado por duas razões: necessidade de se arriscar mais ao ataque em busca da vitória, e as substituições feitas pelo treinador bugrino Mozart Santos, que implicaram em queda de rendimento por aqueles que entraram, como Júlio César e Yuri Tanque, por exemplo.
Mesmo assim, o resultado que mais se ajustaria àquilo que ambos fizeram na partida seria o empate, e por isso o público razoável de torcedores bugrinos que se deslocou a Itu deixou a cidade aborrecido, principalmente em razão do volante Madison ter perdido gol feito, quando ficou de frente para o goleiro Jefferson Paulino e chutou a bola para fora, aos 38 minutos do segundo tempo.