Campinas, SP, 21 (AFI) – Na última segunda-feira assisti o programa Bem Amigos, da Sportv. Convidado especial, Fernando Diniz, técnico do Fluminense, foi a bola da vez. Convite merecido, já que Diniz, no domingo, havia vencido o poderoso Flamengo, dentro do Maracanã, coisa que hoje em dia não é qualquer treinador que consegue.

Mas uma coisa é valorizar um técnico pelo seu trabalho em clubes, e outra é já começar uma verdadeira campanha para levá-lo à Seleção Brasileira. Galvão Bueno e seus parceiros, tentaram não deixar transparecer que gostariam de ver Diniz no comando de nossa seleção.

Mas ficou claro durante todo o programa que todos ali estavam encantados com o trabalho que esse treinador vem fazendo no tricolor carioca e são sim favoráveis a que a direção da CBF lhe dê a chance de treinar o time do Brasil à partir de 2023 quando Tite deixará o cargo.

DISCORDO

Vocês sabem que eu costumo respeitar a opinião das pessoas, sejam elas jornalistas esportivos ou não, mas me dou o direito de discordar. No caso de Diniz, acho que ele NÃO  tem currículo ainda para dirigir nossa Seleção.

Em primeiro lugar porque é um técnico que tem sérias dificuldades para ganhar títulos (seu currículo está carente deles) e até hoje não provou que sua forma de trabalhar vá dar certo numa Seleção do Brasil. Nos clubes que dirigiu, Diniz sempre foi exaltado pelo bonito futebol que suas equipes praticam.

Mas o fato dele não ganhar títulos vem provar que seu esquema não pode ser levado a uma Seleção Brasileira que, antes de mais nada, precisa ganhar jogos e títulos mesmo que seu futebol não encante seus torcedores. Se não ganhar títulos, principalmente, seu técnico perderá o cargo muito mais rápido que o esperado, como sempre aconteceu com boa parte dos treinadores que dirigiram o time brasileiro.

GANHAR TÍTULOS
Deixo claro, portanto, que Diniz antes de ir para a Seleção, precisa ganhar uma série de títulos importantes nos clubes que dirige, o que,até agora, não é o que tem acontecido. E se não acontecer, Diniz não merece ir prá Seleção.

E já que falamos em Seleção Brasileira, lembramos que ela terá dois amistosos nos próximos dias antes que Tite divulgue oficialmente os nomes dos 23 jogadores brasileiros que irão à Copa do Catar. Na próxima sexta-feira, dia 23, o Brasil encara a Seleção de Gana, às 15h30. Na terça-feira da próxima semana, dia 27, também às 15h30, o time brasileiro enfrenta a Seleção da Tunísia.

AMISTOSOS NA FRANÇA
Os dois jogos serão disputados em território francês (o de terça, em particular, será no Parc de Princes, em Paris, o mais famoso estádio do futebol daquele país). Os dois adversários do time brasileiro são de terceiro escalão, no futebol mundial. 

São muito aplicados, dedicados mas não tem qualidade técnica para se comparar as grandes seleções europeias e ao próprio Brasil. Time verde e amarelo, portanto, entrará em campo como franco favorito e, diria até, que tem obrigação de vencer por boa diferença de gols.

Deixo claro também que gostei da última convocação de Tite para esses amistosos. Ele terá bons jogadores em mãos. Problema é saber usá-los, coisa que o técnico brasileiro nem sempre faz como seria de se esperar. Tite é muito defensivista e pouco ousado.   

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