Diniz elogia Fluminense após 'placar cruel' e pede 'cabeça erguida' no clássico
O treinador precisou se esforçar para reerguer o moral do time, a quem elogiou, sem escapar de comentar sobre o rubro-negro
A tabela do Brasileirão já coloca o rival no caminho pelo Brasileirão, no domingo, e ele quer seus comandados de "cabeça erguida"
Rio de Janeiro, RJ, 16 – Fernando Diniz gostaria de falar sobre o Flamengo no vestiário da Neo Química Arena projetando a decisão da Copa do Brasil. Mas o Fluminense acabou eliminado pelo Corinthians. Triste e decepcionado com um amargo 3 a 0 contra, o treinador precisou se esforçar para reerguer o moral do time, a quem elogiou, sem escapar de comentar sobre o rubro-negro. A tabela do Brasileirão já coloca o rival no caminho pelo Brasileirão, no domingo, e ele quer seus comandados de “cabeça erguida”.
Ainda sonhando em tirar a diferença de nove pontos para o líder Palmeiras, o treinador quer fazer sua equipe esquecer da Copa do Brasil e já focar no Brasileirão. Ele admite que a equipe está machucada, mas confia em uma resposta imediata já no clássico.
“Temos de levantar a cabeça. E vamos ter ânimo para o Fla-Flu”, garantiu. “Temos que ter a cabeça erguida e saber que lutamos, nada de recolher os cacos. Estamos machucados pela eliminação, mas temos que estar prontos para fazer o nosso melhor no Brasileiro”, enfatizou.
Apesar da eliminação na Copa do Brasil, o técnico não achou o placar elástico injusto, mesmo dando os méritos e vendo justiça na vaga corintiana. “O Corinthians marcou bem, eles souberam se defender, travaram a maioria dos nossos chutes. Mas 3 a 0 não demonstra o que foi a partida. Foi muito cruel o resultado. Mas o Corinthians teve mérito em uma partida equilibrada, principalmente no aspecto defensivo. Passou com justiça.”
Sem André, suspenso, e Nonato, negociado com o Ludogorets, Diniz optou por Wellington e Martinelli no meio – muitos apostavam em Felipe Melo e Yago Felipe – e suas escolhas n ão foram bem. Mesmo assim, o técnico não quis saber de caça às bruxas e saiu em defesa dos marcadores.
“Não foi elenco. Mesmo se tivéssemos com todos os jogadores, tenderia a ser mais difícil do que foi no Rio. Não acho que faltou elenco. Estou aqui há quatro meses, o Nonato estava jogando como titular fazia dois meses. Foi um time que se encontrou, passou a jogar junto e se reconhecer dentro de campo. Os jogadores que entraram são ótimos, o elenco foi bem montado e me agrada”, defendeu.