Quem tem autocrítica, como Castán, merece elogios

Zagueiro percebeu, embora um pouquinho atrasado, que o seu tempo na bola passou. E passou com brilhante trajetória no Corinthians e futebol italiano.

Ele já poderia ter parado no final do ano passado, no Vasco, mas julgou que ainda teria um restinho de lenha pra queimar, pelo Guarani.

Foto: Thomaz Marostegan / Guarani
Leandro Castán: atitude certa. Foto: Thomaz Marostegan / Guarani

Campinas, SP, 12 (AFI) – BLOG DO ARI – Quando o profissional tem autocrítica e admite que terminou o seu histórico no futebol, tem mais é que ser elogiado.

Pois o zagueiro Leandro Castán percebeu, embora um pouquinho atrasado, que o seu tempo na bola passou.

E passou com brilhante trajetória no Corinthians e futebol italiano.

Na chegada ao Vasco já não era o mesmo, e foi cobrado pelos torcedores.

Ali já poderia ter parado no final do ano passado, mas julgou que ainda teria um restinho de lenha pra queimar, com a camisa do Guarani.

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BOLA CANTADA

Pois na prática ocorreu exatamente como a coluna previu, que, aos 35 anos de idade, Castán já não tinha pernas para acompanhar jogadores adversários.

Diferentemente de uns e outros por aí, que imaginaram aquele Castán dos tempos de  Corinthians, nós, que assistimos ‘centos’ jogos do Vasco ano passado, alertamos dirigentes bugrinos antes do negócio consumado: não tragam.

Preferiram matar a vontade e trouxeram.

E precisava alguém com o histórico de carreira de Cástan passar por aquilo que passou no Guarani?

LENTIDÃO

Foram falhas porque as pernas já não acompanharam o raciocínio.

Lento, perdia disputa com adversários.

Que bom o próprio Castán ter percepção disso, embora já pudesse ter tomado tal decisão antes.

Se assim agisse antes da virada do ano, não precisaria passar pelo desconforto de vaias da torcida bugrina.

De qualquer forma, Castán tomou a decisão correta e por isso tem que ser elogiado.

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