"Caso das marmitas" do Rio Preto é arquivado

Polêmica aconteceu em 27 de abril de 2021

Ministério do Trabalho arquivou o caso, entendendo que não houve irregularidades

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Cantinho do Jacaré - Foto: Divulgação
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São José do Rio Preto, SP, 28 (AFI) – Persona non grata no Rio Preto, o ex-zagueiro Alecsandro Aparecido dos Santos, mais conhecido como Nino Santos, e o ex-atacante Leandro Rodrigues da Silva, o Leandro Love, que iniciaram as suas respectivas carreiras no Jacaré na década de 2000, são desmascarados pelas calúnias e falsas denuncias feitas no ano passado, quando reclamaram de comer marmitex no vestiário antes de entrar em campo na partida contra o Bandeirante, pela quarta rodada do Campeonato Paulista Série A3, no ano passado.

SEM SENTIDO

A história mentirosa e sem sentido aconteceu no dia 27 de abril de 2021, data de retorno das partidas da competição, onde as equipes ficaram mais de quarenta dias sem entrar em campo e, é claro, sem jogar por causa da fase roxa do Plano SP de combate à pandemia do novo coronavírus, que paralisou todas as competições esportivas no estado. O mundo vivia uma calamidade e milhares de mortes.

Não satisfeitos, os ex-atletas tiveram a coragem de esparramar noticias mentirosas em redes sociais e, em alguns orgãos de imprensa para denegrir a imagem do clube rio-pretense e principalmente a pessoa do presidente, Dr. José Eduardo Rodrigues, sempre transparente, cuidadoso e responsável naquilo que se refere as coisas do tamanho que é o clube, Rio Preto, pela sua larga experiência na vida pública.

JUSTIÇA FEZ JUSTIÇA

A justiça fez justiça e por conta disso o Procurador Federal do Ministério do Trabalho, Luciano Zanchettin Michelon, arquivou o caso das marmitas.

Na oportunidade, o Ministério Público do Trabalho foi acionado por supostos sócios do clube para investigar notícia de fato relacionado a condições sanitárias e de conforto de atletas para se alimentarem nos locais de trabalho.

No seu parecer, o procurador manifestou que não houve irregularidades e com isso o arquivamento. O número do processo do relatório de arquivamento é de 9738.2021.

Com fato real e transparente, o clube fez a juntada de imagens fotográficas das suas dependências físicas, tanto do refeitório, quanto do denominado “Cantinho do Jacaré”.

Também fez a juntada de ofícios da Federação Paulista de Futebol parabenizando pela manutenção da estrutura do estádio e com a menção de ter sido contemplado dentre os clubes premiados no programa “Excelência FPF”, em 2021.

TEM MAIS

Considerando o teor da manifestação e dos documentos encaminhados, determinou-se a expedição de ofício à vigilância sanitária para deflagração de inspeção a fim de aferir as condições sanitárias e ambientais das instalações físicas do investigado, em específico as dependências destinadas ao uso dos atletas como o refeitório, vestiário e a área de confraternização.

No relatório da vigilância sanitária observa-se, o clube possui local adequado para a refeição dos dos esportistas (refeitório), porém segundo a funcionária, o mesmo refeitório não foi utilizado durante a disputa do campeonato no primeiro semestre de 2021, por ser um ambiente fechado, atendendo assim as disposições do decreto municipal de número 18.882 de 19\04 de 2021, vigente da época da denuncia e do decreto estadual de número 64.994 de 28\05 de 2020.

Alterações posteriores, que estabelecem o plano São Paulo, válido para todo o estado de São Paulo, com medidas restritas de enfrentamentos a pandemia da covid-19. Sendo assim, foi utilizado uma área externa, que possui mesas e cadeiras de alvenaria, para entregar as marmitas aos atletas que ficavam livres para sentar e consumir a refeição no local na escolha de cada um.

Conforme apurado no processo de investigação as denuncias não se confirmaram quer pela farta documentação e fotos fornecidas pelo clube, quer pelos resultados da inspeção da vigilância sanitária.

Com efeito, aferiu-se a existência de ambiente adequado para realização das refeições pelos atletas do investigado, bem como a manutenção de área de lazer ao ar livre, a qual fora utilizada durante os meses de pico de infecção de covid-19, no ano corrente, em razão das restrições determinadas pelo poder público.

FALA, PRESIDENTE

O presidente esmeraldino, a ocasião da denuncia havia atribuído o fato a deletéria ação de dois atletas que infiltrados no elenco, tentaram desestabilizar o clube, promovendo um motim, criando uma situação fake e tentando inclusive levar atletas a não entrar em campo, minutos antes do jogo contra o Bandeirante, para que o time perdesse a partida por WO.

“Eles agiram por sabotagem e a mando de pessoas desonestas já excluídas do clube”, disse Rodrigues.

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