Abatido, Lucca desabafa sobre fase da Ponte Preta
O atacante se disse envergonhado após mais uma derrota na temporada
Lucca se disse envergonhado com o momento da Ponte Preta, que vem de quatro derrotas seguidas em 2022
Campinas, SP, 22 (AFI) – O semblante do atacante Lucca após a eliminação precoce ainda na 1ª fase da Copa do Brasil para o modesto FC Cascavel reflete o de todo torcedor da Ponte Preta.
Muito abatido, o capitão foi o responsável por dar a satisfação após mais um vexame protagonizado em 2022. Lucca se disse envergonhado com a fase da Ponte Preta e cobrou que todos assumam responsabilidades.
“A gente vem em um momento complicado. Sabíamos da força deles aqui dentro, jogo de detalhe e nós vacilamos. Chegou a hora da gente rever algumas coisas, assumir a responsabilidade, não podemos nos omitir. Eu, como tenho identificação com o clube, me sinto muito triste, envergonhado, mas tenho que continuar, meus companheiros precisam continuar”, desabafou o atacante.
A derrota para o FC Cascavel, por 1 a 0, foi a quarta seguida na temporada e aumenta ainda mais a pressão dos torcedores. Não será surpresa se houver protesto na chegada da delegação em Campinas nesta quarta-feira.
“A gente não está jogando, não está conseguindo fazer gols. O grupo como um todo tem que rever conceitos. É um momento complicadíssimo, precisamos acordar. Nosso torcedor está revoltado e com razão”, finalizou Lucca.
Agora, todas as atenções da Ponte Preta estão voltadas para a manutenção na elite do Paulistão, o que parece impossível pelo futebol apresentado, além da falta demonstrada por muitos jogadores.
TÁ LARGADA!
Resta ao presidente Marco Antônio Eberlin assumir a responsabilidade pelo início de temporada pífio. A Ponte Preta foi para o jogo mais importante de 2022 sem treinador.
Assim que demitiu Gilson Kleina após a goleada sofrida para o Guarani, por 3 a 0, no último sábado, Eberlin prometeu fechar com o substituto ainda na madrugada. Mas já se passaram três dias e não houve nenhuma novidade.
O presidente também foi responsável por trazer pessoas inexperientes para seus cargos, como o preparador de goleiros Lauro e o coordenador de futebol Luis Fabiano, além de “inventar” Nenê Santana como auxiliar técnico fixo.