Ponte Preta não tem mais direito sobre o goleiro Ivan
SURPRESA ! Goleiro foi vendido por ex-dirigentes, que não divulgaram nada para a torcida
O fato, inclusive, era comentado nos bastidores do Majestoso, porém, sem confirmação dos dirigentes.
Campinas, SP, 3 (AFI) – Além de renovar o contrato do técnico Gilson Kleina, o presidente eleito da Ponte Preta, Marco Eberlin, confirmou nesta sexta-feira que o goleiro Ivan já não pertence ao clube, sem direitos sobre seu atestado econômico (ex-passe). O fato, inclusive, era frequentemente comentado nos bastidores do Majestoso, porém, sem confirmação dos dirigentes.
O goleiro, na verdade, ao longo dos últimos anos vinha sendo fatiado e negociado em partes para servir como recursos financeiros. Maior parte do seu atestado liberatório estaria nas mãos do empresário Fernando Garcia, que também passou a ser seu procurador.
A venda teria acontecido na gestão do presidente José Armando Abdalla, que renunciou ao cargo em 2020. E teria sido feita por Gustavo Valio, então vice-presidente, e agora parceiro do próprio Eberlin.
“Eu não sei direito como ficou isso, mas parece que ele (Ivan) não é mais da Ponte Preta” – confirmou Eberlin ao microfone da Rádio Bandeirantes de Campinas, agora à tarde.
Ivan, portanto, deixa de ser moeda da Ponte Preta. Resta saber se ele vai continuar em 2022 ou se vai trabalhar em outro clube.
PROMESSAS DE CAMPANHA
De forma geral, Eberlin repetiu o seu discurso de campanha pela chapa MRP – Movimento Renascer Pontepretano. Voltou a apontar duas prioridades neste momento de transição:
“Primeiro é saber o buraco financeiro em que se encontra o clube, tanto que estou pedindo orçamento de uma empresa para fazer uma auditoria. O segundo é formar uma a infra-estrutura, priorizando a formação de atletas”.
CT SIM, ARENA NÃO
Dentro deste contexto, confirmou que vai usar a área do Jardim Eulina para a construção de um Centro de Treinamento. Lá seria construída a Arena Ponte Preta, segundo o planejamento da chapa de oposição DNA Pontepretano, derrotada nas eleições.
“Arena não é prioridade na Ponte Preta” confirmou o dirigente, que pretende buscar investidores para reformar o Majestoso. Isso, porém, não é prioridade, embora exista um projeto do arquiteto Rafael Mangabeira.
DISCURSO DE UNIÃO
Apesar das discordâncias de projetos – CT e Arena – o dirigente repetiu sua intenção de unir as alas do clube, atendendo, inclusive, uma preocupação do presidente da Federação Paulista de Futebol (FPF), Reinaldo Carneiro Bastos. Ao lado de Sebastião Arcanjo, Eberlin esteve quarta-feira na sede da FPF.
“Quero a Ponte Preta unida porque nós temos muito a fazer para recuperar o clube. Inclusive posso convidar alguém da chapa DNA para nos ajudar na administração” – disse ao garantir que embora não fale com Sérgio Carnielli, presidente de honra do clube, há mais de dois anos, que não tem nada contra ele.
“Apesar de muitas inverdades, eu não tenho qualquer problema em me relacionar com o Sérgio Carnielli” – concluiu.
Do discurso à prática, há muita distância. Só o tempo mostrará a verdade.
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