Série D: Brasiliense pedirá anulação de jogo que acabou com cusparadas na cara do bandeirinha

O time candango alega erro de direito em pênalti marcado para a Ferroviária

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Brasília, DF, 20 (AFI) – O Brasiliense enfim se pronunciou sobre o episódio envolvendo a eliminação do time na Série D do Campeonato Brasileiro. O Jacaré perdeu para a Ferroviária, por 1 a 0, e alega erro de direito da comissão de arbitragem, que marcou um pênalti, convertido pela equipe paulista.

O time candango afirmou que irá entrar com o pedido de anulação da partida, já que entendeu que a marcação só ocorreu por influencia de terceiros. O fato resultou em uma confusão generalizada. O assistente Celso Luiz da Silva foi agredido com chutes e cusparadas na cara por atletas do Brasiliense.

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Brasiliense pedirá anulação da partida. Foto: Tetê Viviani/Esp. Metrópoles

A CBF vai apurar o pedido de anulação, enquanto o STJD analisará a confusão e poderá punir o clube candango e seus jogadores, incluindo Zé Love, campeão da Libertadores pelo Santos.

Confira nota oficial do Brasiliense:

O Brasiliense pedirá a anulação da partida contra a Ferroviária, tendo em vista o erro de direito do árbitro Antônio Márcio Teixeira da Silva, sob a influência de terceiros que pressionaram o assistente Celso Luiz da Silva a alterar a marcação da falta para uma penalidade máxima inexistente.

No lance, capitado pelas transmissões da Rádio e TV Brasiliense e também da plataforma Eleven Sports, o atacante Júlio Vitor foi claramente derrubado fora da área pelo lateral Alex Murici. Antônio Márcio Teixeira da Silva assinalou falta, mas após a pressão da equipe da Ferroviária em cima do assistente em 13 minutos de confusão, o árbitro voltou atrás, marcou o pênalti e não explicou em campo e nem relatou na súmula o porquê da decisão. Além da marcação equivocada, o Jacaré questiona a omissão ao esclarecer a infração.

O erro conjunto entre o árbitro e o assistente culminou na eliminação do Jacaré na segunda fase da Série D. A partida terminou 1×0 para a equipe paulista com gol marcado a partir da penalidade.

Vale ressaltar que na segunda fase da Série D não se tem o VAR, recurso que evitaria o erro desastroso do trio de arbitragem mineiro.

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