Série B: Vândalos fazem ameaças após derrota do Vasco: "Vai morrer todo mundo"

"Vai morrer. Base vagabunda. Vaga imunda", diz outra pichação

Terceira derrota seguida derrubou o Vasco para o 11º lugar com 28 pontos

vasco protesto
Protesto vascaíno. (Foto: Reprodução)

Rio de Janeiro, RJ, 22 (AFI) – Ferve o ambiente do Vasco. E tudo piorou após a derrota para o Operário, por 2 a 0, em Ponta Grossa, na abertura do returno da Série B do Campeonato Brasileiro. Vândalos picharam os muros de São Januário com ameaças graves.

“Vai morrer todo mundo”, diz umas das pichações.

“O Vasco tem que subir”, mostra outra.

“Vai morrer. Base vagabunda. Vaga imunda”, diz outra pichação.

A terceira derrota seguida derrubou o Vasco para o 11º lugar com 28 pontos, a cinco da zona de acesso, sendo que o quarto colocado ainda jogará na rodada. A crise dentro e fora de campo fez Andrey perder a cabeça e soltar palavrões para expressar seu descontentamento.

LAMENTAÇÕES!
Após o jogo de sábado, o volante Andrey, cria da base do Vasco, pediu desculpas aos torcedores e fez duras críticas ao atual momento.

“Sinceramente, eu, como cria do Vasco, aqui desde os cinco anos, tenho vergonha de vir aqui falar para os nossos 20 milhões de torcedores. Temos de ser duros com a gente mesmo. Não adianta esperar chegar ao fundo do poço para reagir. É duro. Tenho vergonha na cara. Me sinto desrespeitando a torcida do Vasco. Peço desculpas a todos. Temos de sentar a cabeça no travesseiro para mudar a chave”, começou ele.

“Temos de ter senso que está uma m…, uma b… Se não mudar, vamos continuar na Série B. A pressão é enorme. O Vasco é gigante. Temos de reverter. O lugar do Vasco é na Série A. Sentimento de m… de estar aqui falando e desrespeitando a torcida do Vasco. Pode falar de mim, pode reclamar. Desculpa torcida, mas eu vou dar a cara. O Vasco não merece isso. Eu sou um representante da torcida em campo e vou junto com meus companheiros tentar mudar isso”, completou.

Na 21ª rodada, o Vasco jogará só no domingo (29), às 16 horas, contra a Ponte Preta em São Januário, no Rio de Janeiro.

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