Jogadores de clube da Série C não treinam em protesto por falta de salários

Jogadores que já estavam no clube não recebem há dois meses, além de atraso no mesmo período de direitos de imagem

Atletas se reuniram com dirigentes do Paraná e também com os responsáveis pelo FDA Sports, que terceirizou o departamento de futebol

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Paraná em crise. (Foto: Rodrigo Sanches/Paraná)

Curitiba, PR, 19 (AFI) – A crise do Paraná, não é de hoje, é vista dentro e fora de campo. Nesta quinta-feira, os jogadores não treinaram na Vila Capanema, em Curitiba, em protesto aos salários atrasados.

Os jogadores que já estavam no clube não recebem há dois meses, além de atraso no mesmo período de direitos de imagem. Aqueles que chegaram para a Série C não recebem há um mês. Já os funcionários estão com quatro meses de atraso.

Os atletas se reuniram com dirigentes do Paraná e também com os responsáveis pelo FDA Sports, que terceirizou o departamento de futebol, segundo a rádio Banda B. O clube, porém, ainda não se manifestou a respeito.

A FDA deveria investir R$ 2,9 milhões no Paraná em 2021 em sete parcelas de R$ 400 mil. Até agora, porém, pagou apenas uma parcela. A segunda vence no próximo domingo e, em caso de não pagamento, o contrato pode ser rescindido.

Ao perder do Figueirense, por 2 a 0, o Paraná se manteve na zona de rebaixamento no Grupo B, na vice-lanterna com nove pontos, a três do primeiro clube fora da degola. Pela 13ª rodada, o Tricolor receberá o Ituano às 19 horas, no Durival Britto, em Curitiba.

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