Gandula mão-de-ferro é acusado de violência no Come-Fogo

Ribeirão Preto, SP, 5 (AFI) – O Come-Fogo foi neste último domingo, mas a repercussão do clássico ainda agita a cidade de Ribeirão Preto. Nem tanto pelo resultado, 1 a 0 para o Comercial, mas mais pela confusão que envolveu o goleiro Marcão, do Botafogo, e o gandula Carlos Márcio dos Reis.

Aos 42 minutos do segundo tempo, quando Marcão foi buscar uma bola atrás do gol para uma cobrança de tiro de meta, o gandula, com uma barra de ferro, veio de trás das placas publicitárias e acertou o camisa 1 do Pantera.

No mesmo instante, o goleiro gesticulou e o ato foi visto pelo assistente, que rapidamente informou o árbitro da partida Rodrigo Braghetto. O juiz expulsou o gandula, que saiu reclamando de uma possível voadora que Marcão teria dado contra ele.

Os dois vinham se estranhando desde o final da primeira etapa, pois a reposição de bola para o Botafogo era muito demorada, uma vez que o Comercial vencia a partida desde os 14 minutos do primeiro tempo, gol de Ailton.

Presidente se envolve
Nesta segunda-feira, o presidente do Comercial, Santino Soares, foi até a Federação Paulista de Futebol (FPF) e levou junto Carlos, para tentar mostrar aos membros do Tribunal de Justiça Desportiva (TJD) da FPF que o goleiro Marcão também atuou de forma violenta. O gandula diz ter algumas marcas no corpo que comprovam a violência.

Até o momento, quem deve ser julgado é apenas o Comercial, responsável pelo ato do gandula durante o jogo.

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