Ribeirão Preto, SP, 12 (AFI) – A notícia de que o Comercial teve o Estádio Palma Travassos interditado por apenas um jogo foi recebida com festa pela diretoria alvinegra. Os dirigentes do Bafo temiam que o Tribunal de Justiça Desportiva (TJD) levassem em consideração os relatos da imprensa no episódio “gandula mão-de-ferro”.Em julgamento realizado no final da tarde desta segunda-feira, no TJD, na Federação Paulista de Futebol, o Comercial foi punido com a perda de apenas um mando de campo e uma multa de R$ 10 mil. Já o gandula Carlos Márcio dos Reis, que agrediu o goleiro do Botinha Marcão com uma barra de ferro, foi suspenso por 720 dias.

A pena pode ser considerada baixa, tendo em vista que o clube foi citado nos artigos 211, 213 e 233 do Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD). Caso pegasse as penas máximas, o Bafo poderia pagar uma multa de até R$ 500 mil e ter seu estádio interditado por tempo indeterminado.

Entenda o casoNo mesmo instante, o árbitro da partida paralisou o jogo e pediu aos policiais presentes que retirassem o fanfarrão. Na segunda-feira, o presidente do Comercial foi até a Federação tentar provar a inocência de seu empregado. No entanto, quem foi dado como inocente foi Marcão e o gandula não foi poupado.
No último Come-Fogo, disputado no domingo (4 de fevereiro), no Palma Travassos, quando o Comercial o Botafogo pelo placar de 1 a 0, um fato chamou a atenção de todos. Aos 42 minutos do segundo tempo, o gandula Carlos Márcio dos Reis atingiu o goleiro do Botafogo, Marcão, com uma barra de ferro.