Pará culpa estado do gramado por derrota do Santos: 'Nessas condições, complica'
Diniz teve de recorrer a cinco deles para não dar vexame: Kaiky, Jean Mota, Carlos Sánchez, Marcos Guilherme e Lucas Braga entraram na etapa final
Santos, SP, 05 – O Santos não teve sua vaga às quartas de final da Copa do Brasil ameaçada em nenhum momento em Juazeiro, na Bahia. Mas levou susto grande ao fechar um péssimo primeiro tempo com derrota parcial de 2 a 0 para o Juazeirense. O time se ajustou na etapa final e acabou avançando com 4 a 2 no agregado. Principal jogador escalado desde o início no estádio Adauto Moraes, Pará saiu reclamando demais do gramado do estádio para justificar a partida ruim do time.
Mesmo com vantagem de 4 a 0 construída na Vila Belmiro e escalação de reservas, a apresentação foi frustrante até para o técnico Fernando Diniz, que esperava mais “fome” de jogadores que poderiam mostrar um algo a mais para cavar vaga na equipe titular.
O próprio Pará era um dos que viviam essa condição. Depois de perder a vaga para Madson, não mostrou que está em condições de deixar dúvidas na cabeça do treinador. Ao menos pelo apresentado no castigado gramado de Juazeiro.
“A gente sabia que seria difícil, apesar do placar que a gente construiu na Vila. Mas um campo nessas condições sempre complica, não é desculpa”, justificou Pará. “Viemos com propósito de fazer um grande jogo. Infelizmente o primeiro tempo não foi aquilo que a gente queria.”
O papo deve ter sido quente no intervalo. Sumido em oportunidade de ouro, Ângelo nem voltou para a fase final. Mesmo querendo descansar seus titulares, Diniz teve de recorrer a cinco deles para não dar vexame: Kaiky, Jean Mota, Carlos Sánchez, Marcos Guilherme e Lucas Braga entraram na etapa final.
“No intervalo, a gente conseguiu corrigir. E o mais importante é que saímos com a classificação”, concluiu Pará, satisfeito com a vaga entre os oito melhores da competição. Empolgado com a classificação, o Santos agora se prepara para clássico com o Corinthians, domingo, na Vila Belmiro.