CBF marca Assembleia Geral para definir situação de Rogério Caboclo; investigação é concluída
A investigação foi encerrada e aguarda uma última manifestação da defesa do presidente para julgar o caso. O caso vem sendo analisado também pelo Ministério Público do Rio de Janeiro e Ministério Público do Trabalho
Rio de Janeiro, RJ, 27 (AFI) – A investigação sobre Rogério Caboclo está nas mãos da Câmara de Julgamento da Comissão de Ética. O presidente da CBF está afastado do cargo desde o dia 6 de junho, quando a denúncia de assédio moral e sexual veio à tona.
A investigação foi encerrada e aguarda uma última manifestação da defesa do presidente para julgar o caso. O caso vem sendo analisado também pelo Ministério Público do Rio de Janeiro e Ministério Público do Trabalho.
A Assembleia Geral, com os 27 presidentes de federações estaduais do futebol, será no dia 3 de agosto, na próxima terça-feira. Além do caso de assédio, está sendo investigado a compra de um avião realizada pelo presidente.
A punição, caso comprovados os fatos, vai de advertência até banimento, passando por multa de até R$ 500 mil, demissão por justa causa, proibição de qualquer atividade relacionada ao futebol, e prestação de trabalho comunitário.
POLÊMICA
A Justiça do Estado do Rio de Janeiro decidiu nesta segunda-feira, em primeira instância, destituir toda a direção da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), que, nos termos da decisão, foi eleita segundo regras irregularmente alteradas. A Justiça determinou que a assembleia realizada em março de 2017 para alterar as normas da eleição perca seus efeitos e uma nova reunião seja realizada, no prazo de um mês, para debater e estipular essas regras.
Uma vez decididas as normas, nova eleição para a direção da entidade deve ser realizada no prazo de mais um mês. Os presidentes do Flamengo, Luiz Rodolfo Landim Machado, e da Federação Paulista de Futebol (FPF), Reinaldo Rocha Carneiro Bastos, foram nomeados para, transitoriamente, cumprirem as determinações judiciais, convocando o Colégio Eleitoral. Até que a nova diretoria eleita assuma, os atuais diretores da CBF devem permanecer nos cargos. A entidade já informou que vai recorrer.
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